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  COMENTÁRIOS      
 

 

Qué esconden las amapolas de Nela ?. Un tímido y despeinado sol ?. Será  quizá  el  unicornio  perdido ?.  Qué  tienen  los  elegantes  y

perfilados rojos de Nela que me hacen divagar entre extrañas y placenteras sensaciones… Hoy nuevamente me he sentido obligado a contemplar la obra de Nela Vicente, he querido poner mi mente a divagar, necesitaba olvidar la realidad. Los gatos han dejado su timidez y han salido a contemplar una nueva explosión colorista mientras ese adormilado sol hace posible la visión de tal acontecimiento. Les ha sorprendido un amanecer no visto hasta ahora, desconocido, mágico y fabuloso. Y un nuevo elemento llama mi atención. Gente pensativa, o quizá solitaria ?. Gente que se rodea a sí misma, que se protege de la noche, que no quiere ser descubierta.Y es que en este  último trabajo la obra de Nela Vicente ha experimentado    un   hermoso    cambio hacia lo desconocido.

Nos desplaza a nuevos e infinitos paisajes.

Nos hace ver en su nueva obra miles de nuevas situaciones. El cálido rojo de Nela Vicente es distinto a todos los demás, y demuestra en su dominio una serena y equilibrada madurez. Disfruten y piérdanse entre las telas. Denle la espalda al público, como hacen sus gatos, y pongan a navegar su imaginación, les va a hacer falta. Están ustedes observando el arte y el alma de Nela Vicente.

Adolfo López Málaga (España)

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Nascida de uma atitude de profunda e serena meditação, a pintura de Nela Vicente não se aprende, não nos emociona ou envolve apenas um instante, tem que ser meditada e absorvida com toda a sua musicalidade, dando generosamente tempo, todo o tempo, ao instante da sua contemplação. Envolta em subtis contrastes, medidos e pesados, esta sensibilidade minuciosa provoca-nos esta espacialidade tão emotiva e sem limites, em resultados poéticos e musicais. Tanta sede de poesia e de pureza, necessita por isso de uma arquitectura íntima e secreta. A procura de uma tal pureza luminosa, tem a necessidade de um saber maduramente experimentado, para tão delicadamente acariciar as matérias e a textura da tela. Um olhar profundo no espaço longínquo da arte e na vibração do espaço. Obriga-nos a penetrar e prolongar o olhar para além do plano da tela até ao espaço ilimitado desse horizonte fluído e infindável, permitindo-nos adivinhar a sua substância e o seu sentido.

Rui de Barros - Professor de pintura do I.A.P.

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En la obra de Nela Vicente existe un dificil combinacion. Por un lado la explosion colorista, y por el otro la fantasia poetica de su obra. Nela Vicente convierte cada obra en un paseo por algun sueño, un sueño que irremediablemente hemos tenido alguna vez. De repente nos vemos inmersos en el y nos paseamos por el interior de sus hojas, de sus figuras y de sus casas. Una pintura limpia con trasfondo infantil e inocente convierte la obra de Nela Vicente en la explosion de una caja de sorpresas en el cumpleaños de cualquier niño. Explosion colorista que inunda el momento de rosas palidos, verdes dificiles de combinar y rojos de tono intenso como el propio corazon de la artista. Contemplar la obra de Nela Vicente nos traslada a lugares tan agradables, que ya casi habiamos olvidado que existian.  

Adolfo López - 2002 Gracias por tu confianza.

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Envolve-se com a Natureza através dos seus sentidos extra-sensoriais.   O seu profundo olhar mistura nas telas as folhas e as flores da criação de uma forma pictórica, umas vezes impressionista, outras surrealista.   Mas a corrente é dela. Ela fala com a Natureza e esta transmite-lhe toda a energia que ela canta nos seus quadros. Vale a pena passear por entre a densa folhagem florida e passar na geometria das coisas, das pessoas inventadas, no seu erotismo escondido.  

Correia de Pinho - Poeta

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Cada pintor tem o seu mundo próprio, cada pintor cria o seu próprio universo independentemente das técnicas aplicadas nas obras. Eles dão-nos um pouco de si mesmo naquilo que nos querem transmitir, pois queiram ou não uma pintura é sempre uma tentativa de comunicação, tal como os escritores nos dizem com as palavras, os pintores falam-nos com as manchas, traços e cores. Alguns dão-nos mensagens ou simplesmente imagens do seu próprio mundo imaginário ou formas de protesto e contestação de certos problemas. Nela Vicente fala-nos da "Mãe Natureza"  que tanto preocupa o homem contemporâneo. Independentemente das técnicas aplicadas, ela dá-nos imagens ora suaves ora gritantes destes problemas que tanto nos preocupam nos dias de hoje. A sua pintura surrealizante lírica e poética é uma demonstração em como está atenta àquilo que é preservar a "Mãe Natureza".

Ernesto Neves - Artista plástico

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A pintura de Nela Vicente emerge de um espaço indefinido e misterioso; onde o térreo perde a sua cor natural (os castanhos e os ocres) para adoptar um colorido fantasista; e onde o horizonte se esbate e apela ao infinito. É nessa "Substância Mater", nessa terra imaculada, que as plantas surgem como afirmação da Vida, incorporando em suas formas o recorte, mais ou menos nítido, de corpos femininos, ou até, a inserção de rostos femininos entre os elementos vegetais. Deste modo, todo o ambiente da paisagem é completado e até ampliado, pela presença antropo-bro-morfológica das plantas, remetendo o imaginário pictórico para um campo onírico e consequentemente para a escola surrealista. Mas estes quadros possuem mais do que uma interpretação literal, ou, alegórico-psicanalista entre outras. Eles encerram uma técnica que, vai desde a ingenuidade pictórica dos rostos, até á solidez da representação dos recipientes esféricos, passando pela variedade cromática da paleta usada nas folhas/corpos onde a sensualidade se evidência através da relação cor/forma e que faz destes trabalhos uma pintura do feminino, no feminino…"

João Miguel Pais - Professor de Artes Plásticas e Artista Plástico

 

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O rosto absorve toda a tela. Por incrível que pareça, basta meio rosto para contemplar a essência desta bonita obra. A face direita, apresenta um olhar enigmático e límpido... um semblante interessante e cativante! Mas a obra é muito mais ! A face esquerda, duplamente enigmática, transmite através da sombra, de forma ligeira e subtil , um outro olhar, um outro sentir, a partilha de dois rostos num só mesmo. Sem me alongar, emergindo um pouco em toda a tela, digo: Sinto o mar e o céu, sinto o azul a planar sobre o véu. Sinto as trevas, sinto o amor...talvez até vislumbre o caminho... mas vejo muito mais! Vejo gente que caminha e sinto a queda; sinto por outro lado a dança, o espasmo, o erotismo! Vejo especialmente o equilíbrio num contraste perfeito!

 

Deixando muito por dizer, quero salientar essencialmente: a forma de retrato, a Mulher na figura!... Perdoa-me porventura o nome que lhe pus...

 

MANUELA DE JESUS !

Luis Miguel Bastos - Poeta

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Inspirado toque pintor

Magia chama de alma acesa

Expressão de música interior

Geometria de sonho e pudor

Nas telas de su realeza

 

Suaves melodias de cor

Nas pétalas da Mãe Natureza

Canta em cada forma o amor

Em cromias de fresco odor

Num mar de luar e beleza

 

Carlos Lopes - Compositor

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Vejo nos teus olhos

a tentação do mar

 

- horizontes infinitos

onde vogam tormentas –

 

erguem-se clarões

de sonho e de luar,

em carícias subtis,

em harmonias lentas.

 

E não sei bem porquê,

eu sinto que me leva

a estranha tentação

de palavras e clamores

 

nesta viagem de retorno

e de espera

sentindo, sem cessar,

 

o perfume das flores.

 

Otília Martel (Rosa Brava) - Poeta

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Ouvir o poema na voz do Luís Gaspar (Estúdio Raposa) carregue aqui

 
 

A propósito do livro "Alma Animal"

... A cada soneto, a artista plástica Nela Vicente faz corresponder uma pintura, numa globalidade de novo focada no tema da alma animal. Não fugindo ao estilo próprio que caracteriza os seus trabalhos — nomeadamente o recurso a cromatismos vivos que na visão de conjunto surgem sob a suave aura da harmonia, ou os motivos naturalistas recriados com a força da ambiência fantasista da poesia — Nela Vicente é conduzida, pela temática do livro, a inserir no seu proto-universo de cores e motivos a presença dos animais. A junção, nalguns casos feita através do recurso a técnicas mistas, surge sobre a forma do equilíbrio. Numa integração perfeita dos elementos da natureza com os seus habitantes animais, cada ser surge integrado em contextos que os parecem abraçar e que intensificam a sensação da sua pertença à natureza. Nalguns casos, é nas cores que encontramos a maior densidade da carga simbólica — veja-se o touro, por exemplo —, noutros é o conjunto dos elementos, no seu impacto imediato, que funcionam como via de acesso a um segundo olhar, desta vez mais analítico — veja-se, por exemplo, o lobo. Há também pinturas em que é na complexidade da composição que a alma do animal em questão é realçada, como me parece acontecer com a pintura da raposa...

Rui Grácio - Escritor e Editor

 

 
         

 Artista plástica, Artiste Peintre. Figurative and Surrealism Oil paintings. Malerin - Künstlerin, Kunsthandwerk, Ölmalerei und Aquarell.

  Produzido por C.Lopes

© Nela Vicente 2017, todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução

Última actualização 01 Jan 2017